Erros que as PMEs cometem ao terceirizar desenvolvimento de software

Terceirizar desenvolvimento de software não é atalho mágico: é um multiplicador de execução quando feito com método. O grande problema que frustra muitos empreendedores é que alguns projetos começam com ansiedade e terminam com frustração. 

Se você já sentiu que “o fornecedor sumiu” ou que “o sistema pronto não resolve a dor”, você não está só. Quase sempre, o erro é de gestão do risco e alinhamento de expectativas

Aqui vamos direto ao ponto: você verá os 9 erros mais frequentes que vemos em PMEs, por que acontecem, os riscos envolvidos e o que fazer — de forma prática — para evitá-los. Vamos lá? 

Erro 1: Escolher pelo preço mais baixo (sem entender o custo real da entrega) 

Preço importa, mas custo total de propriedade importa mais. Projetos baratos demais atraem pela proposta, não pelo valor. O resultado costuma ser retrabalho, dívidas técnicas e features inacabadas, o barato sai caro quando o roadmap precisa ser refeito. 

Isso acontece porque o fornecedor “barato” reduz horas de análise, corta QA e minimiza sustentação. Sem diagnóstico, a equipe atira no escopo no escuro. O time “compensa” com horas extras no fim, estourando prazos e confiança. 

Vale lembrar que nem todo projeto com um bom custo-benefício é mal feito: pelo contrário, é possível reduzir o preço final sem comprometer qualidade ou etapas críticas com ferramentas como Inteligência Artificial. Mas, é importante que a software house escolhida traga seus métodos com transparência para você. 

Como evitar: ao terceirizar desenvolvimento de software, exija estimativas com premissas, mapa de riscos e estratégia de testes. Peça exemplos de decisões de trade-off feitas em clientes anteriores e seus efeitos. Valorize quem demonstra transparência de custos (ambiente, integrações, licenças, suporte) e não quem promete tudo por menos. 

Erro 2: Não definir bem o que precisa (escopo vago ou instável) 

Projetos falham mais por “o quê” do que por “como”. Ou seja, a maioria dos projetos não quebra pela escolha da tecnologia ou metodologia, mas pela falta de clareza sobre o problema real a ser resolvido.  

Quando o propósito e as entregas não estão bem definidos tanto pelo contratante quanto pela empresa de software, o time trabalha muito e avança pouco. No fim, um escopo mal formado vira fábrica de mudanças e decepções: cada sprint adiciona incerteza e remendos. 

Isso ocorre quando a empresa inicia sem descoberta de produto (discovery) e sem priorização por valor. Sem critérios, toda demanda vira P1, e o MVP cresce até colapsar. 

Para evitar, invista em diagnóstico consultivo (problema, usuário, jornada, KPIs). Use MVP funcional com hipóteses testáveis e backlog priorizado. Documente aceite por cenários e definição de pronto (DoD). Escopo vivo, sim; arbitrário, não. 

Leia também: “Sistemas para pequenas empresas: como a automação de processos ajuda a crescer” 

Erro 3: Contratar sem entender o modelo de trabalho da empresa de software

Equipe de profissionais de TI analisando dados e planejando soluções tecnológicas, ilustrando o processo de terceirizar desenvolvimento de software para aumentar eficiência e reduzir custos.
Contrate uma software house na qual você tem processos claros e definidos.

“Fábrica de software” não é tudo igual. Há fornecedores que apenas executam ordens e outros que assumem a gestão (risco, qualidade, backlog, comunicação). 

Esse erro ao terceirizar desenvolvimento de software nasce quando o cliente compra codificação e espera produto. Sem um modelo claro (ritmos, papéis, cerimônias, gestão de dependências), o projeto vira um conjunto de tarefas soltas. 

Uma forma de evitar isso é pedir o método por escrito. Quem é o dono do produto? Há entregas incrementais? Como se mede qualidade? Qual a cadência de demos e retros? Sem respostas objetivas, não há previsibilidade. 

Erro 4: Ignorar a importância da sustentação e evolução 

Muitos projetos de outsourcing de TI são tratados como uma maratona com linha de chegada, quando na verdade o lançamento é apenas o início da corrida. Depois que o sistema entra em produção, começa a fase mais sensível: manter, acompanhar e evoluir

Ignorar essa etapa é um erro comum em PMEs que veem o software apenas como uma entrega pontual. Sem um plano de sustentação estruturado (com SLA, monitoramento, rotinas de segurança e atualizações) o sistema começa a perder performance, acumular dívidas técnicas e comprometer a experiência do usuário. Aos poucos, o que era um ativo estratégico se torna um passivo de manutenção. 

Para evitar isso, a empresa contratada para terceirizar desenvolvimento de software deve atuar como parceira de longo prazo, oferecendo governança contínua e melhoria incremental. Contratualize o suporte, estabeleça práticas de observabilidade (logs, métricas, alertas) e planeje um roadmap de evolução

Além disso, acompanhe indicadores de saúde do produto, como disponibilidade, número de falhas e tempo médio de recuperação, e mantenha um orçamento permanente para aperfeiçoamentos e novas demandas. 

Erro 5: Não avaliar o time por trás do código 

Contratos com “marca” sem equipe real geram risco: você compra slide, não capacidade. Às vezes são freelancers isolados, sem QA, UX ou líder técnico que são escolhidos para terceirizar desenvolvimento de software, e esse é um grande problema. 

Isso acontece porque a due diligence foca em cases de portfólio e ignora pessoas e papéis. Sem um time multidisciplinar, a qualidade cai e a dependência de indivíduos aumenta. 

Não deixe de pedir perfis técnicos nominais, senioridade, papéis e alocação por sprint. Confirme quem lidera decisões de arquitetura, quem garante qualidade e quem fala com o usuário.  

Como a Lughy ajuda PMEs a acertarem na escolha? 

Pensando em todos esses erros que podem comprometer tempo, investimento e confiança, a Lughy se posiciona ao lado do cliente desde o início do projeto para evitar cada um deles. Nosso trabalho não é apenas entregar software, mas garantir que a solução faça sentido para o negócio e evolua de forma sustentável. 

A Lughy atua com Mínimo Produto Viáve (MVP) ou squads dedicados, sempre começando com uma descoberta consultiva que ajuda o cliente a entender o problema e priorizar o que realmente gera valor. Escolher essa abordagem ao terceirizar desenvolvimento de software reduz incerteza, protege o orçamento e cria um caminho claro até a entrega. 

Nosso método inclui entregas incrementais, telemetria de produto e observabilidade em produção, além de sustentação planejada. Assim, o software continua vivo e em evolução, acompanhando o ritmo do negócio. 

Também aplicamos IA de forma responsável e estratégica, utilizando-a como aumento de engenharia para acelerar o desenvolvimento e otimizar recursos, sem abrir mão da segurança, qualidade e previsibilidade que todo projeto precisa. 

Terceirizar não é sinônimo de problema. Com a empresa certa, você ganha velocidade, qualidade e foco no core do negócio — sem surpresas de custo. 

Evite as armadilhas: preço sem valor, escopo nebuloso, metodologia opaca, ausência de sustentação e time invisível. Tudo isso é evitável com diagnóstico, transparência e métricas

A Lughy é uma opção de parceria confiável e inovadora para PMEs: processos claros, método enxuto, engenharia aumentada por IA e compromisso com prazo, qualidade e evolução. Se você quer terceirizar desenvolvimento de software, não deixe de bater um papo com o time da Lughy! Estamos prontos para tirar seu projeto do papel. 

Cristiano Suk
Com quase duas décadas de experiência em tecnologia e desenvolvimento de software, atuei em diferentes funções ao longo da carreira, de programador e analista de negócios a gerente de projetos e diretor. Hoje, lidero a Lughy e atuo ativamente no ecossistema de tecnologia por meio de mentorias, eventos, cursos e parcerias, contribuindo para o crescimento de profissionais e empresas.
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